Ah! Essa é
clássica: “Tive um Opala, e sabe como é... tinha q colocar um (já chegou a 3)
saco de cimento no porta malas pra segurar a traseira dele, senão ia embora”.
Bom, como
já comentei no post da suspensão traseira esse fato no caso especifico do Opala
acaba colocando a suspensão traseira em uma posição mais baixa, levando ela de
volta para a posição para a qual ela foi projetada na Alemanha, corrigindo a
geometria quando o carro entra em curva. Mas tirando o caso especifico do Opala
e essa peculiaridade, também já ouvi essa mesma lógica com outros carros e com
o saco de cimento variando de posição, mas aqui vale uma explicação de como o
pneu funciona.
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Então, não.
O grande lance é que (como o próprio gráfico mostra), o ganho não é linear, ou
seja a medida que se coloca peso, o ganho em aderência não é proporcional. Por
exemplo, se em um primeiro momento tínhamos 500kgf de peso em cima do pneu e ele
tinha capacidade de gerar 500kgf de força de atrito, quando passamos esse peso
para 600kg por exemplo, a força de atrito vai ser de 580kgf (isso é um exemplo
chutado da minha cabeça). O atrito aumentou, mas não acompanhou o peso na mesma
proporção.
Isso faz
com que o carro atinja uma força G menor, já que antes, força exercida pela
massa era de 500kgf, e a aderência, também de 500kgf, ou seja ele suporta 1G de
aceleração. Já no 2° caso, a força de atrito é menor que a massa, então ela
suporta só uma fração da aceleração, no caso 0,966 G.
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